Me chamo Leandra e sou apaixona pelas histórias da vida

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Veneno antimonotonia


Se existe alguma pílula da felicidade, eu digo que ela é servida em doses homeopáticas.

A FELICIDADE não vem num pacotão completo, vem aos poucos, às vezes aos pedaços, às vezes devagarinho, mas ela vem. Chega, faz aquela festa e vai embora. Diz “volto logo” e você fica lá, esperando ansiosamente a visita dela.
É claro que muitas vezes ela passa uma temporada, senta ao nosso lado e percorre um longo trajeto no trem da vida.
Mas também, é verdade dizer que ela aparece só para dar um alô, e com pressa, sai rapidamente.
De tanto que procuro por ela, já conheço alguns de seus esconderijos.

Sei que ela costuma habitar a conversa com riso solto de alguns de meus amigos. Sei também que ela está sempre ao lado da minha avó, quando ela me abraça ou me dá um conselho valioso.
Vira e mexe ela aparece aqui em casa, enquanto converso com meu marido ou assistimos um filme bacana, num momento tranquilo.

Semana passada nós nos encontramos algumas vezes. Foram encontros breves, mas essenciais, que servem como veneno antimonotonia para o dia-a-dia.
Ela estava comigo num chat com uma amiga de muitos e muitos anos. Conversa sincera e franca. E ela permaneceu comigo, mesmo depois de desligar o computador.

Ela também apareceu quando reencontrei uma amiga de infância. Havia 15 que não nos falávamos e ela veio toda espaçosa, tomando conta de tudo.
Na última quinta ela esteve comigo o dia todo. Passei o dia com meu afilhadinho e ela anda de mãos dadas com ele.

No sábado, apareceu diversas vezes enquanto eu recebia amigos em casa. Às vezes, ela saia para dar uma voltinha, mas logo voltava em forma de gargalhada.
Nosso último grande encontro foi no domingo, durante um jantar em comemoração ao casamento de um amigo querido.

Algumas pessoas parecem ter o dom de acompanhá-la por onde vão. E basta estar em companhia delas que a felicidade também se faz presente.

O ruim mesmo é quando ela brinca de esconde-esconde com a gente. Briga, se rebela, fica teimosa e desaparece. E deixa a impressão de que não vai mais voltar.
Até que dobramos a esquina da vida, encontramos algumas daquelas pessoas iluminadas, realizamos um sonho, ganhamos um abraço apertado de uma criança e pronto: ela aparece toda sapeca e com sorriso maroto.

Vem felicidade, sua linda! Vem andar para sempre do meu lado.
Juro, que dá próxima vez que nos encontrarmos, vou segurar bem firme na sua mão e não vou deixá-la partir. E vou te levar comigo, para onde quer que eu vá!


*Essa música se chama FELICIDADE. É do meu primo (distante...rs) Marcelo Jeneci.
Esses que aparecem no clipe são parentes da minha avó. Irmãos e sobrinhos que moram em Sairé/PE.
"Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser..."


3 comentários:

  1. demais Le, pra mim a felicidade é uma coisa assim, que vai num dia e volta no outro, sempre bonita como as palavras que vc usou para descrevê-la! essa música do seu primo tem cara de felicidade tmb, já reouvi várias e várias vezes :D

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  2. Adorei o texto Le!!! Muito bom!!! bjsss

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  3. Muito lindo!
    Preciso agarrar bem minha felicidade e nunca deixar ela ir!
    Amei o vídeo do Jeneci! Adoro essa música!
    E que a felicidade se mais uma vez presente com a chegada do Lucca!
    Beeijo prima!

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