Me chamo Leandra e sou apaixona pelas histórias da vida

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Justo a mim coube ser eu...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Qual é a música?

Impressionante o poder que uma canção desperta em nós.
Uma única música é capaz de ativar nossos sentidos e nos transportar para o passado em segundos.
Tenho o mesmo toque de celular há muito tempo, não por acaso, é uma música que me acompanha há mais de 15 anos.
Sim, essa música foi o tema da minha festa de debutantes.
Todos os dias eu a ouço, aliás, sempre que toca meu celular...rs
E sempre, nem que seja por um segundo, eu volto para aquele dia, para aquela festa que surpreendeu a menina tímida de aparelhos nos dentes, que achava que mudaria o mundo, cheia de sonhos e que dramatizava tudo.
Algumas pessoas já comentaram comigo que até hoje lembram de mim ou daquele dia quando escutam essa música.
E olha que desde aquele tempo, ela, que já era uma versão, teve muitos outros intérpretes, dos mais variados (até Ivete Sangalo gravou!!).
Bom, daqui a pouquinho eu revelo qual é a minha música.
Mas e você, que música toca seu coração, qual é a trilha sonora da sua vida?
Que música faz seus olhos marejarem ou te leva ao seu primeiro beijo?
Qual canção aperta seu peito de saudade? Saudade de alguém. Ou de um tempo em que as coisas pareciam mais tranqüilas...easy like a sunday morning.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

100% Cacau

No começo, ela não me deixava dormir, pois chorava a noite toda.
Mas eu a esperei com tanta ansiedade, que não me importava com as noites mal dormidas.
Durante os primeiro meses, a levei regularmente ao médico, gastei dinheiro com vacinas, comida, brinquedos e alguns mimos.
Ela era teimosa, mas quando era obediente eu me derretia.
Ela suja a casa e dá o maior trabalhão. E tem hora que eu acho que ela me “entende”, tamanha a sintonia existente entre nós.
Não, não estou falando de uma criança e sei que ela não é e nunca será um ser humano, e dessa forma, não deve ser tratada como tal. Estou falando da minha cachorra Cacau, hoje com 6 meses.
Estamos vivendo as agruras e as delícias de ter um “bebê” de 18kg em casa.
Quando decidimos adotar um cachorro, visitamos vários abrigos e passamos horas em blogs especializados. Todos diziam que haveria uma empatia no encontro e saberíamos quando fosse o animal ideal.
Na verdade, isso não aconteceu. Talvez porque nossa carência e expectativa eram tão altas, que todos os cachorros que visitamos queríamos levar para casa.
Até que num dia, visitando um site de adoção, nos deparamos com uma bolinha de pêlo marrom, com cor de labrador e cara de vira-lata. Encontramos!
Eu sempre digo que é preciso ter muito, mas muito amor mesmo. Pois a alegria e o amor são proporcionais ao trabalho e à responsabilidade.
Ela me devota um amor que independe do status, da aparência e da riqueza. Uma relação baseada na troca de afeto, e eventualmente, numa porção de ração.
E quanta alegria esse serzinho de quatro patas trouxe à nossa casa!
Sei que nossa família ainda vai crescer, mas, certamente, ficou mais completa desde que ela chegou.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Perfil

Casada
Sagitariana
Tem o dom de ser "do contra"
Segue regras
Quer viajar o mundo
Tem orgulho do marido
Tem senso de humor
Acredita em vida além da vida
Adora quando reconhece uma obra de arte
Adora quando assiste a um filme e sabe os nomes dos atores e do autor
Às vezes, fala palavrão
Às vezes, fala pelos cotovelos
Adora cachorros (especialmente a Cacau)
Detesta quando acumula coisas
Não é chegada em pagode, axé e música sertaneja
Tenta a todo custo se livrar do preconceito musical
Não sabe bajular
Fala sozinha
Fala com coisas
Fala com Deus
Gosta de ouvir
Quer ser mãe
Quer ser dona de seu próprio negócio (e do próprio nariz)
Queria trabalhar como jornalista
Queria ser tradutora intérprete, dubladora e comissária de bordo
Muda sempre de opinião sobre o que queria ser
Aprendeu a controlar o ciúme
Não é dependente do celular
Detesta cigarro
Ama chocolates
Bebe mais do que deveria em algumas ocasiões
Nunca fez uma tatuagem
Pensa em fazer uma tatuagem
Tem
 pai ausente
Tem duas mães
Tem um irmão e muitos tios
Adora bater papo com os amigos
Foi apaixonada pelo Fábio Assunção na adolescência
Teve um cachorro revoltado chamado Bobby
Sente-se incompreendida
Adora presentear
Adora ganhar presentes
Adora o Natal
Chora muito
Odeia gente que quer tirar vantagem
Teima em acreditar que o sol nasce para todos
Não deseja o mal para ninguém
Apesar de achar que a vida passa rápido, não gostaria de voltar no tempo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Escrever, verbo intransitivo

“Escrever se aprende escrevendo”, ouvi muitas vezes essa frase da minha professora de redação no colégio, e muitas outras dos meus professores na faculdade de jornalismo.
É fato que escrever se aprende na prática, assim como a leitura ajuda no processo da escrita.
Dois verbos que eu achava que nunca conseguiria viver sem: ler e escrever.
Em que parte do caminho eu parei de conjugá-los em minha vida?
Sempre me dei bem com as palavras, sobretudo a escrita.
Fui uma adolescente que desabafava com o diário, escrevia cartas e cartas para a posteridade, contos e poemas que ninguém viria a ler.
Como eu era fascinada pelo encontro das palavras e que poder elas tinham de me seduzir, de me encantar, de me fazer viajar.
Bom, mas o primeiro texto do meu blog não deve ser nostálgico e sim celebrar esse reencontro.
Voltei a escrever, a passos vagarosos, é verdade, também sem aquela facilidade que já tive, mas estou aqui, enfrentando minha insegurança e juntando um bocado de palavras que façam sentido para mim.
A leitura? Estou finalmente terminando de ler Crime e Castigo.
Isso, o bom e velho clássico de Dostoiévski para me levar de volta ao mundo da magia.

“Mentir com graça, de uma maneira pessoal, é quase melhor que dizer a verdade à maneira de toda a gente”. Dostoievski (Crime e Castigo)