Me chamo Leandra e sou apaixona pelas histórias da vida

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domingo, 24 de junho de 2012

Almas à venda

Adoro livros, peças de teatro, saraus, museus, enfim, me interesso por arte e cultura em geral. Mas tenho que confessar que para mim o cinema é algo realmente extraordinário.

Ah, o cinema! Já parou para pensar em quantas aventuras já esteve durante um filme?
Quanta coisa viu, aprendeu, imaginou, sentiu em frente à tela? E nem precisa ser aquela grande, pode ter sido na sua casa, deitada no sofá, quietinha sem sair do lugar, mas estando tão, tão longe.
Às vezes em outro país, muitas vezes em outro planeta...

Adoro filmes. Dos cabeça aos água com açúcar, contanto que instigue algum dos meus sentidos (ou todos eles!).
Dia desses, zapeando pelos TeleCine da vida, me deparei com um filme chamado “Almas à venda” com o ator Paul Giamatti. O TC Cult traz os clássicos ou aquelas tramas alternativas e eu adoro esse canal, mesmo assistindo menos do que gostaria.
Mas enfim, estava eu diante daquele título instigante e precisava conferir.
Tudo acontece quando em meio a uma crise existencial, Paul (o próprio Paul Giamatti fazendo o papel de um ator famoso), procura solução num laboratório conhecido como Armazém das Almas, que oferece alívio para suas almas cansadas. Ele decide então extrair sua alma. Mas diante da tentativa fracassada de viver e atuar sem uma alma, aluga a suposta alma de um poeta russo. As coisas mudam quando ele conhece Nina, uma russa contrabandista de almas!
Em determinada hora ele vira para a esposa e conta sobre a confusão e a troca de almas. Ela então se volta para ele e diz: “Você agora então é um desalmado!”.
Enquanto isso, a pessoa que está com a alma dele acha que comprou a alma do Al Pacino. Esse sim, um ator importante e reconhecido.
Que viagem né! Mas puxa, que roteiro genial!
Pois foi vendo esse filme que outro passava na minha mente, relembrando tantas histórias incríveis que já passaram diante dos meus olhos através dessa mágica.
Clint Eastwood, Almodóvar, Tarantino, Tim Burton, Coppola, Chaplin, Woody Allen, Fellini, Scorsese…meu sonho é conhecer TODOS os seus filmes e ter análise crítica para comparar suas obras e ser daquelas pessoas cultas que discorrem sobre o tema com segurança e embasamento.
Infelizmente (talvez por mera falta de empenho) meu repertório cultural ainda não me permite fazer tais análises.
Mas sou muito grata, pois a vida seria muito chata sem eles.
Graças a esses caras (e tantos outros que não me lembro do nome ou ainda não conheço) nosso mundo é muito mais colorido e podemos ao menos por alguns instantes viver essa magia.
Que triste seria viver sem ter visto O Senhor dos Anéis.
Sem ter chorado com Menina de Ouro.
Sem ter rido com Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.
Sem cantar as músicas enquanto os Fantasmas se Divertem.
Sem ter pensado que seria bom viver com Um Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças ou pensar que seria possível ir De Volta para o Futuro.
E sem aquele risinho de maldade com Bastardos Inglórios?
Ou sem ouvir as histórias do Forrest Gump.
Nem ter um dia para Curtir a Vida Adoidado.
Bom, poderia ficar horas citando meus filmes preferidos, mas acho que vocês já entenderam o que eu quis dizer...rs
O que eu espero mesmo é que esse meu fascínio nunca acabe.
Salve o cinema. Save Ferris!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Qual a razão da emoção?


07h00 – O despertador do celular avisa que você precisa levantar. Ao mesmo tempo em que ele te alerta, ele pergunta (ou sugere): confirma ou soneca?
Só mais 10 minutinhos vai...
07h10 – Novamente a pergunta tentadora: soneca ou confirma?
A razão sabe que se você não levantar agora, fatalmente irá se atrasar. Já o lado emocional te provoca a vontade de curtir um pouco mais o edredom nesse dia frio.
A razão faz você pular da cama e se apressar.
A emoção pode fazer você chegar atrasado, ou nem chegar!
Em quantos momentos da nossa vida nos vemos nessa situação, divididos entre a razão e a emoção?
A diferença é que na maioria das vezes as decisões são mais complexas do que essa.
A impressão que eu tenho, pelo menos na minha vida, é que a emoção é quem guia a maioria das minhas decisões. Não deveria, mas é assim.
Penso que a emoção é completamente hedonista, ela te mostra o prazer das coisas e nos afasta do esforço.
Talvez esteja aí o segredo da tal zona de conforto. Que muitas vezes nem é tão confortável assim, mas algo no impede de sair dela.
É a emoção que fica com uma preguiça danada de sair da inércia.
Não se trata de indolência ou incapacidade, é simplesmente virar a chave na sua mente. E determinar objetivos concretos, estipulando data para começar e concluir e ser o mais específico possível. Para mim só funciona assim...e olhe lá!
A verdade é que só mudamos mesmo quando convencemos os dois lados: emoção e razão.

Caso contrário, você pensa em uma coisa e faz outra.
Você sabe o que é ‘certo’, mas a emoção te enlaça para outro caminho.
Puxa, quero mudar tanta coisa, quero tanto resistir “às sonecas” que a vida tão tentadoramente me apresenta, mas será que meu cérebro está realmente convencido disso?
Aliás, eu estou?