Sabe todos aqueles clichês que a gente ouve desde sempre?
“É o milagre da vida”.
“Só vai mesmo saber quando for com você”.
“A maternidade faz você entender e se aproximar mais da sua
mãe”.
“Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe”.
Pois é, meu bebê ainda nem nasceu e já estou vivenciando
essas máximas.
Tem um turbilhão acontecendo aqui dentro e não consigo
explicar metade dele.
Tudo ao mesmo tempo agora: felicidade, medo, cansaço, ansiedade,
expectativa, enjoo, euforia, fome, sono, fome, sono, fome, mais sono e mais um
tanto de enjoo!
São 3 meses de uma maravilhosa revolução instalada em mim.
O que virá pela frente? O que esperar quando se está
esperando? (aliás, acho que preciso ler esse livro!).
Como preparar a Cacau, como preparar a casa e, principalmente,
como me preparar para ser mãe?
Fico me lembrando de quando eu trocava a fralda das bonecas,
as colocava para dormir, levava para passear para todo canto e até quando perdi a
minha preferida na feira. Que mãezinha desnaturada! rs
Será que já nascemos prontas? Posso contar com esse instinto
que carrego dentro de mim? Ele saberá o que fazer? E se eu não for uma boa mãe?
E se cometer os mesmos erros que tanto apontei na minha própria mãe?
Quantas dúvidas...
Mas venha o que vier, pois estou doida para procurar pelas
respostas.
Nunca imaginei que esse momento fosse se concretizar. É
claro que sempre tive o sonho, mas parecia algo surreal e distante, que talvez
nunca acontecesse comigo.
Mas o milagre está sim se realizando aqui dentro, nesse exato momento.
Mas o milagre está sim se realizando aqui dentro, nesse exato momento.
Outra coisa que parecia impossível também aconteceu: estou
mais emotiva.
Eu, que já chorava com propaganda de margarina, mal posso
ver uma cena um tanto comovente, com música de fundo e pronto, o queixo já
começa a tremer.
Vou confidenciar um segredo, mas não espalhem, por favor, pois
tenho uma reputação roqueira a zelar! rs
Quem me conhece bem sabe da minha ojeriza por música sertaneja
(Esse assunto já foi tema aqui no blog, quando disse que tento me livrar do
preconceito musical. Bom, talvez meu bebê me ajude a mudar isso!). Mas então,
voltando ao segredo, ontem chorei
ouvindo Victor e Leo!
Hahaha...posso imaginar a cara de chocados de algumas
pessoas lendo isso!
Não, não deixei de amar rock’n roll, ainda sou a fã nº 1 do
Ozzy e do Black Sabbath, ainda piro ouvindo Iron, sou beatlemaníaca, mas aquela
canção me pegou realmente desprevenida!
Mas fico feliz que meus sentidos estejam mais sensíveis (o
olfato que o diga!) e aproveito essa fase para me libertar dos preconceitos e
me colocar à disposição de tudo que é belo, independentemente dos rótulos.
Ah, qual era a música?
Dá uma olhada no vídeo lá no final do texto...
Parece mais uma canção de ninar.
E olha que esses caras nem têm aquela voz estridente que eu associava a toda dupla sertaneja (hum, esse comentário soou meio preconceituoso né. calma gente, ainda estou trabalhando nisso!)
Bom, o fato é que apesar de todas as incertezas, das mudanças e dos receios estou feliz como nunca. Saber que há outra vida dentro de você é algo realmente indescritível.
Dá uma olhada no vídeo lá no final do texto...
Parece mais uma canção de ninar.
E olha que esses caras nem têm aquela voz estridente que eu associava a toda dupla sertaneja (hum, esse comentário soou meio preconceituoso né. calma gente, ainda estou trabalhando nisso!)
Bom, o fato é que apesar de todas as incertezas, das mudanças e dos receios estou feliz como nunca. Saber que há outra vida dentro de você é algo realmente indescritível.
É o clichê mais lindo de todos...