Mais um ano que chega ao fim e eu
aqui na missão de fazer minha tradicional retrospectiva.
Foi um ano de perdas: perdemos
nossa Cacau tão amada, roubaram nosso carro, perdemos o emprego que nos
sustentava, perdi meu pai...
Ano de preocupação extrema e de
enfrentar um problemão maior do que podemos mensurar. (Esse infelizmente ainda sem
solução aparente)
Ano de amargura. Houve quem me devotasse rancor, desamor, desprezo.
Mas 2014 não foi um completo carrasco.
Também foi o ano de acompanhar de
perto o crescimento do meu pequeno com o coração transbordando de alegria e
orgulho. Saúde, desenvolvimento, descobertas, amor maior que o mundo.
Ano de realizar um grande sonho.
Frio na barriga, choro de saudade, riso frouxo, novos horizontes, muitos
passeios, mais sonhos, mais saudades...
Em alguns momentos na vida nos
deparamos com essa dicotomia e a divisão definida entre o bem e o mal e esse
ano foi exatamente assim: extremo e dividido.
Felicidade X tristeza profunda. Alívio X preocupação. Amor X ódio.
Felicidade X tristeza profunda. Alívio X preocupação. Amor X ódio.
A vida não é uma novela, mas às
vezes se assemelha a um roteiro de alguém criativo e maquiavélico. Com aquelas “coincidências” bizarras e pegadinhas do
destino que nos deixam perplexos.
Mas o ano se foi e depois de
tantos acontecimentos (bons e ruins, a vida é assim!) ficam o aprendizado e o amadurecimento.
Saio desse ano mais forte, mais
dura também, com os dois pés atrás com meia dúzia de pessoas, mas também com o
coração aberto para quem demostrou seu carinho genuíno, sua confiança e sua
amizade.
Faço essa retrospectiva olhando
para trás, mas já com o olhar lá na frente. Revivendo aqui os acontecimentos do
ano que se finda, mas mentalizando para 2015 uma vivência plena e positiva.
Lembrando-me do que não foi bom, mas
já pensando em ações que possam sanar os dissabores e, muitas vezes, evitá-los,
para que não se repitam. E, se eles se repetirem, que eu possa com antecedência
combatê-los ou me proteger, invocando a bondade divina, que está sempre perto
de nós, aguardando apenas pelo nosso apelo.
É isso, nesse ano, mais do que
pedidos, quero estar mais perto de Deus.
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