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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Constelações

Há cerca de dois meses assisti à peça Constelações, com a Marília Gabriela.
Confesso que no dia, minhas amigas e eu, saímos com vários questionamentos.
O enredo narra a história de amor de um casal pouco convencional, ele é apicultor e ela é cosmóloga e trabalha com física quântica.
Aparentemente uma grande viagem. Mas dias depois, quando caiu “a ficha”, passou a fazer sentido para mim.
Ela trata de universos paralelos e apresenta cenas em diferentes dimensões do tempo e do espaço.
Segundo o autor, apela para o “impulso de lembrar versus a necessidade de esquecer”.
E essa história vive, revive e recria diversas possibilidades de um mesmo acontecimento.
E nostálgica que sou, saudosa até do que não vivi, desde então me pego imaginando enredos alternativos para a minha trajetória.
Ainda tenho dúvidas em pensar como a cosmóloga da peça, que acredita que todas as escolhas que uma pessoa fez, ou deixou de fazer, são parte de um conjunto grande de universos paralelos.
Mas quando penso nas frustrações que trago na bagagem, levo a crer que todo ato, por mais irrelevante que possa parecer, pode sim mudar a direção do seu caminho.
Aquela palavra não dita. Ou ainda aquela dita na hora ou de maneira errada.
Tenho na mente o exato momento em que abri a boca e perdi a chance de conseguir uma vaga de emprego. Senti escorrer pelos dedos...
Nos dias que seguiram passei a vivenciar aquela sufocante expectativa desleal. Mas não teve jeito. Ficou para trás.
Ou então, em algum universo paralelo, consegui o tal emprego e sou uma bem-sucedida jornalista, vai saber...rs

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