Me chamo Leandra e sou apaixona pelas histórias da vida

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Justo a mim coube ser eu...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sutil ironia

Sempre me pego pensando nos relacionamentos humanos e concluo com humildade que é muito difícil viver em sociedade.
Acontece que ninguém vive sozinho, ninguém nasce apenas indivíduo, já nascemos inseridos num contexto. E, ao menos que você seja um ermitão, invariavelmente precisará se relacionar.
No filme Na Natureza Selvagem, um jovem se rebela contra a família e parte, sem avisar ninguém, para uma aventura pelo país em que vive. Coloca fogo em seu dinheiro, abandona o carro e segue pedindo carona, contando com a ajuda de desconhecidos. Seu objetivo é chegar ao Alasca, onde pretende viver a maior das aventuras: ficar, finalmente, sozinho, longe da hipocrisia das pessoas. Ele atinge seu objetivo e chega a uma floresta coberta de neve, onde vive por algumas semanas. Ao final, porém, quanto está prestes a voltar, a corrente de água que era apenas um fio quando ele chegou se tornou um rio e ele não consegue atravessar. Assim, acaba morrendo de fome, sozinho, na natureza.
A história é baseada em fatos reais, mas mesmo não levando o exemplo ao pé da letra, é possível fazer muitas analogias acerca desta situação.
Eu já quis muitas vezes me isolar de tudo e de todos. Esses momentos eram mais frequentes na adolescência, quando até mesmo a melhor amiga parecia não entender o que se passava na minha cabeça.
Hoje, ainda me pego com vontade de sair por aí e me isolar do mundo. Como se fosse possível fugir da hipocrisia, dos mal entendidos, da falsidade, da inveja, do diz que me diz, das superficialidades, enfim, de tudo isso que me causa tanta repulsa.
Sou humana e é claro que cometo esses desvios, mas confesso que luto diariamente para não cair nessas armadilhas.
Mas enfim, é possível ser feliz sozinho?
É claro que não! Precisamos de contato, de referências, de modelos a seguir.
Quando crianças, aprendemos a falar, a andar, a comer com garfo, tudo na base da observação.
Mas por que é tão difícil?
Por que um “simples” mal entendido pode minar uma relação que parecia sólida e sincera?
Por que muitas vezes nos deixamos levar por relações de dependência e de interesse, quando no fundo sabemos que nada terá a nos acrescentar?
Quis trazer essa reflexão, porque já tive muitos momentos de introspecção, quase antissocial, e agora, totalmente de volta à ativa, me deparo com momentos desagradáveis e lembro o motivo de me fazer ficar quieta, na minha. Como se fosse possível fugir do mundo lá fora...
Tenho a consciência de não somos autônomos e que o ser humano isolado, simplesmente não existe! Fomos programados para viver em bando e precisamos uns dos outros.
Mas então façamos uma campanha para relacionamentos sinceros, de olhos nos olhos, de risadas fartas, de conversas ao pé do ouvido, de papos cabeça. Quem sabe assim eu volte acreditar no ser humano e nos relacionamentos interpessoais.
Fora aos poderosos laços fracos!
Bom, e como diz uma amiga blogueira “Vamo que Vamo”, pois um bom relacionamento faz valer por 100 uma relação que não vai bem.
Conviver com uma amiga querida e sincera, com um amor que te compreende e com uma avó como a minha, que é uma fonte inesgotável de sabedoria. Enfim, são essas pessoas que me fazem acreditar que no final das contas, é IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tempo, tempo, tempo, tempo, faço um acordo contigo...


Dia desses, disse aqui que sou uma pessoa “natalina”, que adoro essa época de festas, que para mim é um momento de reflexão e planejamento do ano novinho em folha que está por vir.
Só não mencionei que às vésperas do natal e do ano novo, também está o meu aniversário.
Mal fiz 30 anos e já tenho tanta dificuldade em “envelhecer”.
Talvez porque eu imaginava minha vida bem diferente do rumo que ela realmente tomou.
Há um pouco de frustração, eu confesso, mas há muitas vitórias e é preciso valorizar cada uma delas.
Até hoje guardo os “diários” que costumava escrever na adolescência. Havia praticamente um plano de vôo de como “deveria” ser a minha vida. Se hoje eu folhear aquelas páginas, certamente vou rir...e chorar...muito!
Havia também as tradicionais cartas de aniversário que eu escrevia na véspera. Eram todas para a Leandra do futuro.
Eu hein, cada mania dessa menina.
Nessa carta eu fazia um balanço do último ano e escrevia tudo aquilo que eu queria que acontecesse no próximo.
Era uma espécie de pacto com o destino.
“Olha, eu fiz isso, isso e isso, agora eu quero (e mereço!) aquilo, aquilo e aquilo”.
Ah, que delícia ter 15, 16 anos. Tudo tão simples...
Bom, semana que vem é meu aniversário. A tradição das cartinhas acabou há alguns anos, mas acho que merecia um post de comemoração.
Uau, o tempo não perdoa! Ele passa, você estando preparado ou não.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu quero mais que um milhão de amigos...


FACEBOOK, ORKUT, TWITTER, LINKEDIN, BADOO, GOOGLE +, MSN, YOUTUBE…!

Ufa! Afinal, qual é o papel das redes sociais?
É uma febre que não passa, só muda o veículo do momento.
Ora Orkut, ora Facebook, o fato é que as pessoas estão viciadas nessas ferramentas (inclusive essa que vos escreve!).
Não há um só dia que não dou uma “espiadinha” na vida alheia através desse imenso Big Brother.
Há coisas interessantíssimas: notícias, links bastante pertinentes, poesia, vídeos, recados importantes dos amigos, divulgação de causas e por aí vai.
Mas quanto conteúdo vazio não?
Além disso, qual é o limite da auto-exposição?
É uma linha tênue que separa expressar os sentimentos mais íntimos como a alegria de uma conquista, a felicidade do amor, a amizade verdadeira, a tristeza e a angústia, as fotos dos momentos particulares daquilo que se “deve ou não” publicar numa rede social.
Não quero aqui julgar o que as pessoas publicam em sua página, embora, algumas vezes eu fique com vontade de escrever: “não põe isso não...”
Enfim, o limite é de cada um, mas acho que vale a discussão.
Dia desses brinquei com uma amiga que tem contato direto com publicação de revistas e disse que a venda do segmento sobre fofoca devia estar em baixa por conta da popularidade do Facebook.
Afinal, estar em "dia" com as fofocas de conhecidos parece mais atraente que saber que a celebridade X trocou de marido pela décima vez.
Quem nunca ouviu essa frase: “sabia que fulano se separou? Pois é, vi no face!”
Acho engraçada, e às vezes assustadora, essa “necessidade” que o ser humano tem em fuçar, opinar, fofocar e agora até Curtir a vida dos outros.
Tenho que confessar que também me controlo para não fazer da rede social um divã, que também fico na dúvida se devo postar a foto com os amigos, enfim, não vem com manual e cada um deve seguir suas próprias regras.
Mesmo porque, quando vou clicar em “compartilhar” lembro que são 400 e tantos “amigos” para julgar, opinar, fofocar e curtir...
Bom, mas se estamos na chuva...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Eu e os Gadgets


Frequentei o colégio nos anos 80 e 90 e nunca utilizei a Internet para fazer pesquisas escolares.
Telefone celular? Em 95 eu tinha visto algumas vezes, mas era só para os muito ricos!
Perdi as contas de quantas fotografias eu perdi quando o filme simplesmente não rolava dentro da máquina.
Uau! Quanto o mundo mudou nos últimos 15 anos! E tudo se deu numa velocidade tão grande, que mal temos tempo de absorver tudo.
Ainda me pego perdida em meio a tantos gadgets, não sei mexer num IPad e me confundo quando preciso usar Smartphones que fazem de tudo, até ligação telefônica!
Wi-fi, HDMI, Full HD, Android,MegaPixels: que idioma é esse?
Quando tenho dúvida quanto aos eletrônicos, pergunto para os mais jovens.
Espera aí, sou uma balzaquiana, não estou tão velha assim vai.
Bom, mas quando o assunto é tecnologia, minha prima de 10 anos me dá aula.
Dia desses ela tinha um trabalho de escola para fazer e com 15 minutos de Google, estava tudo pronto, só faltava imprimir. Eu expliquei para ela que no “meu tempo” o caminho era outro. Saia da escola e passava na biblioteca pública, pegava os livros que podia carregar, ia para casa, lia tudo sobre o assunto em cada um deles e começava a fazer o resumo. As ilustrações? Tirava cópia do livro, recortava de revistas ou desenhava. Simples assim!
Bom, eu mal tinha terminado de contar e ela já estava fazendo cara de “que mundo era esse?”.
Será que já somos como os Jetsons e ainda não nos demos conta?
Não há como negar o quanto a evolução tecnológica ajudou em várias áreas das nossas vidas. Mas o engraçado é que são novidades na vida da gente, mas já existe a incrível sensação de que não podemos viver sem.
Acabou a bateria do celular? Nossa! Cadê o chão?
            Às vezes, gosto de voltar um pouco no tempo e lembrar de como as coisas costumavam ser com a ficha telefônica, o filme de rolo, a fita cassete, o disco de vinil, a televisão de tubo...dá uma saudadinha vai.
            Quantas vezes eu ficava em frente ao rádio esperando tocar a minha música preferida e apertava o “play” e o “rec” juntos para gravar. E quando passava da hora? Bom, era só voltar a fita na caneta Bic, oras!
            Hahaha, estou relembrando esses momentos e me sentindo uma dinossaura!!
            E você, tem saudade do quê?
            E aonde você acha que a tecnologia vai nos levar?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Você tem fome de quê?


Acordei com uma vontade enorme de tomar Toddynho! (Será que o caso do detergente no RS mexeu com meu inconsciente? rsrs)
Vez ou outra apareço com esses desejos repentinos de voltar à infância através de alimentos que eu costumava apreciar na época.
Hum, que saudades daquela tigela de Sucrilhos com leite geladinho que minha avó me servia de manhã.
Danoninho, Ana Maria, Yakult, Lollo, Mc Lanche Feliz, Dip’n Lik, Chocolate Surpresa, KiSuco, Chicabom!


Não há como negar que nossa memória afetiva a toda hora traz à tona os sabores de quando éramos crianças. E, seja para resgatar esses prazeres, seja para se esbaldar na comilança, todo mundo já teve vontade de sentir de novo “aquele” gostinho.

Li uma vez que nosso paladar muda a cada cinco anos. Bom, isso talvez explique porque tomei o bendito Toddynho e não achei igual ao que era antes. Foi meu paladar ou foi ele que mudou?

Cinema contemplativo?

Criação, evolução, religião. Dinossauros, infância, Deus. Belíssimas imagens. Silêncio. Narrativa em off. Dicotomia.
Bom, esse apanhado de palavras soltas forma a minha “resenha” sobre o filme “A árvore da Vida”. Bom, ao longo deste post vou tentar conectá-las.
Acredito que a arte não deva ser traduzida, cada um tem sua interpretação quando admira um quadro, lê um livro ou assiste a uma boa peça. Com o cinema não é diferente. Porém, a discussão dos diferentes pontos de vistas pode ser muito enriquecedora.
Fui ao cinema com uma grande amiga e as duas estavam ansiosas para ver o filme que abocanhou a última Palma de Ouro de Cannes.
A expectativa era alta, afinal, Brad Pitt às vezes acerta em cheio na escolha e, eventualmente, faz filmes muito bons (Babel, O curioso caso de Benjamim Button, Bastardos Inglórios, etc). Além dele, Sean Penn também está no filme (adorei Milk).
São duas horas e meia de belíssimas cenas que passam pelo Big Bang, divisão celular e dinossauros embaralhadas ao longo da trama que passa longe da linearidade. Ah, sem esquecer de indagações do tipo: “Por que eu deveria ser bom, se você não é ?". Seria um diálogo com Deus?
Saí do cinema carregando uma grande interrogação! Filme-cabeça? Eu adoro! Mas "A árvore da vida" realmente deu um nó na minha!
Seria uma grande parábola? Puxa, não sei, mas se você assistir esse filme, por favor, lembre-se de voltar aqui e deixar seu comentário.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tudo novo, de novo

    

    Eu sempre fui "natalina", adorava a época de natal, montar árvore, pendurar enfeites pela casa, amigo secreto, chocotone, enfim, pacote completo.  
     Ainda curto essa época, mas ela tem chegado tão rápido que mal nos damos conta de que o novo ano enfim começou e logo o Papai Noel já está batendo na porta de novo.
     Mas, mesmo com essa nítida impressão de que o relógio está girando em alta velocidade, ainda gosto dessa sensação de recomeço, de virar a folhinha do calendário e escrever uma nova história, de começar um ano novinho, cheio de novas possibilidades.
     Parece que tudo vai ser diferente, que todos os problemas ficarão para trás assim que der meia-noite.
     Dia 1º começa e a ainda ficamos perdidos entre o ano passado e o novo, e aos poucos, o novo vai ficando velho e assim passam os anos.
    Bom, espero que em 2012 o mundo não acabe e que possamos fazer desse um ano inesquecível. Algo me diz que será...


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Qual é a música?

Impressionante o poder que uma canção desperta em nós.
Uma única música é capaz de ativar nossos sentidos e nos transportar para o passado em segundos.
Tenho o mesmo toque de celular há muito tempo, não por acaso, é uma música que me acompanha há mais de 15 anos.
Sim, essa música foi o tema da minha festa de debutantes.
Todos os dias eu a ouço, aliás, sempre que toca meu celular...rs
E sempre, nem que seja por um segundo, eu volto para aquele dia, para aquela festa que surpreendeu a menina tímida de aparelhos nos dentes, que achava que mudaria o mundo, cheia de sonhos e que dramatizava tudo.
Algumas pessoas já comentaram comigo que até hoje lembram de mim ou daquele dia quando escutam essa música.
E olha que desde aquele tempo, ela, que já era uma versão, teve muitos outros intérpretes, dos mais variados (até Ivete Sangalo gravou!!).
Bom, daqui a pouquinho eu revelo qual é a minha música.
Mas e você, que música toca seu coração, qual é a trilha sonora da sua vida?
Que música faz seus olhos marejarem ou te leva ao seu primeiro beijo?
Qual canção aperta seu peito de saudade? Saudade de alguém. Ou de um tempo em que as coisas pareciam mais tranqüilas...easy like a sunday morning.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

100% Cacau

No começo, ela não me deixava dormir, pois chorava a noite toda.
Mas eu a esperei com tanta ansiedade, que não me importava com as noites mal dormidas.
Durante os primeiro meses, a levei regularmente ao médico, gastei dinheiro com vacinas, comida, brinquedos e alguns mimos.
Ela era teimosa, mas quando era obediente eu me derretia.
Ela suja a casa e dá o maior trabalhão. E tem hora que eu acho que ela me “entende”, tamanha a sintonia existente entre nós.
Não, não estou falando de uma criança e sei que ela não é e nunca será um ser humano, e dessa forma, não deve ser tratada como tal. Estou falando da minha cachorra Cacau, hoje com 6 meses.
Estamos vivendo as agruras e as delícias de ter um “bebê” de 18kg em casa.
Quando decidimos adotar um cachorro, visitamos vários abrigos e passamos horas em blogs especializados. Todos diziam que haveria uma empatia no encontro e saberíamos quando fosse o animal ideal.
Na verdade, isso não aconteceu. Talvez porque nossa carência e expectativa eram tão altas, que todos os cachorros que visitamos queríamos levar para casa.
Até que num dia, visitando um site de adoção, nos deparamos com uma bolinha de pêlo marrom, com cor de labrador e cara de vira-lata. Encontramos!
Eu sempre digo que é preciso ter muito, mas muito amor mesmo. Pois a alegria e o amor são proporcionais ao trabalho e à responsabilidade.
Ela me devota um amor que independe do status, da aparência e da riqueza. Uma relação baseada na troca de afeto, e eventualmente, numa porção de ração.
E quanta alegria esse serzinho de quatro patas trouxe à nossa casa!
Sei que nossa família ainda vai crescer, mas, certamente, ficou mais completa desde que ela chegou.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Perfil

Casada
Sagitariana
Tem o dom de ser "do contra"
Segue regras
Quer viajar o mundo
Tem orgulho do marido
Tem senso de humor
Acredita em vida além da vida
Adora quando reconhece uma obra de arte
Adora quando assiste a um filme e sabe os nomes dos atores e do autor
Às vezes, fala palavrão
Às vezes, fala pelos cotovelos
Adora cachorros (especialmente a Cacau)
Detesta quando acumula coisas
Não é chegada em pagode, axé e música sertaneja
Tenta a todo custo se livrar do preconceito musical
Não sabe bajular
Fala sozinha
Fala com coisas
Fala com Deus
Gosta de ouvir
Quer ser mãe
Quer ser dona de seu próprio negócio (e do próprio nariz)
Queria trabalhar como jornalista
Queria ser tradutora intérprete, dubladora e comissária de bordo
Muda sempre de opinião sobre o que queria ser
Aprendeu a controlar o ciúme
Não é dependente do celular
Detesta cigarro
Ama chocolates
Bebe mais do que deveria em algumas ocasiões
Nunca fez uma tatuagem
Pensa em fazer uma tatuagem
Tem
 pai ausente
Tem duas mães
Tem um irmão e muitos tios
Adora bater papo com os amigos
Foi apaixonada pelo Fábio Assunção na adolescência
Teve um cachorro revoltado chamado Bobby
Sente-se incompreendida
Adora presentear
Adora ganhar presentes
Adora o Natal
Chora muito
Odeia gente que quer tirar vantagem
Teima em acreditar que o sol nasce para todos
Não deseja o mal para ninguém
Apesar de achar que a vida passa rápido, não gostaria de voltar no tempo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Escrever, verbo intransitivo

“Escrever se aprende escrevendo”, ouvi muitas vezes essa frase da minha professora de redação no colégio, e muitas outras dos meus professores na faculdade de jornalismo.
É fato que escrever se aprende na prática, assim como a leitura ajuda no processo da escrita.
Dois verbos que eu achava que nunca conseguiria viver sem: ler e escrever.
Em que parte do caminho eu parei de conjugá-los em minha vida?
Sempre me dei bem com as palavras, sobretudo a escrita.
Fui uma adolescente que desabafava com o diário, escrevia cartas e cartas para a posteridade, contos e poemas que ninguém viria a ler.
Como eu era fascinada pelo encontro das palavras e que poder elas tinham de me seduzir, de me encantar, de me fazer viajar.
Bom, mas o primeiro texto do meu blog não deve ser nostálgico e sim celebrar esse reencontro.
Voltei a escrever, a passos vagarosos, é verdade, também sem aquela facilidade que já tive, mas estou aqui, enfrentando minha insegurança e juntando um bocado de palavras que façam sentido para mim.
A leitura? Estou finalmente terminando de ler Crime e Castigo.
Isso, o bom e velho clássico de Dostoiévski para me levar de volta ao mundo da magia.

“Mentir com graça, de uma maneira pessoal, é quase melhor que dizer a verdade à maneira de toda a gente”. Dostoievski (Crime e Castigo)